quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Friedrich Wöhler

Nasceu em Eschersheim, Alemanha, em 31 de julho de 1800. Em 1823, formou-se em medicina na Universidade de Heidelberg; um ano depois, estudou em Estocolmo, juntamente com Berzelius (de quem se tornou grande amigo). Wöhler lecionou química em Berlim, no período de 1825 e 1831, e em Kassel de 1831 a 1836. Em 1836, tornou-se diretor do Instituto de Química de Gönttigen.

Wöhler trabalhou principalmente no campo da química inorgânica, mas foi a síntese da uréia a partir do cianato de amônio que o imortalizou. Em 1807, Berzelius tinha proposto a idéia de que somente os seres vivos possuíam uma “força vital”, que seria capaz de produzir os compostos orgânicos; com isso, nenhuma substância orgânica poderia ser reproduzida ou sintetizada em laboratório. Em 1828, Wöhler aqueceu certa quantidade de cianato de amônio (NH4OCN), um composto inorgânico, e obteve uréia - O=C(NH2)2 - que se trata de uma substância produzida pelos animais. Estava, assim, caída por terra a teoria da força vital de Berzelius.

Wöhler se dedicou muito para a divulgação da química. Traduziu para o Alemão o “Tratado de Química” de seu amigo Berzelius e fundou, junto com Justus von Liebig, a revista “Anais de Química e Farmacologia”. Wöhler faleceu em Göttingen, em 23 de setembro de 1882.

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